domingo, 2 de junho de 2013

Confissões de um quase quarentão.

Confesso.
Sempre torci para o coiote pegar o bip-bip.
 
E também para que um, pelo menos um plano infalível do Cebolinha desse certo na captura do Sansão. Rezava para que o Cascão não estragasse tudo e o final não fosse um par de olhos inchados pela baixinha "golducha".
 
Confesso.
Nunca fui com a cara do Mestre dos Magos. Se aquele baixinho feioso metido a mestre Yoda fosse realmente um "mestre dos magos" madaria nossos heróis de volta para casa. Com a Uni junto.
 
Dos Thundercats, gostava mesmo era do Mun-há. Inesquecível: "Antigos espíritos do mal transformem esta forma decadente em MUN-HÁÁÁ..." E odiava o Snarf. Que raio de gato era aquilo?
 
Confesso.
Nunca entendi patavina do que o Pato Donald falava. E me estressava o fato de que nada dava certo pra ele. Ô pato azarado!
 
Por falar em azar, o que dizer da Quadrilha da Morte? Alguém viu alguma vez aqueles anões vencerem a Corrida Maluca? Nem salvar a Penélope eles conseguiam.
 
Mas azarado mesmo era o Peter Parker. Quem leu os gibis originais sabe. Já começa com ele sendo criado pelos tios, porque os pais eram mortos. Depois morreu o Tio Ben, assassinado por um bandido que ele poderia, mas não deteve. Em seguida, foi-se a Gwen (seu primeiro amor), que aliás, era muito mais gata que a Mary Jane. Essa não morreu, mas deu um pé na bunda dele depois que virou modelo famosa.
 
Mas o pior ainda estava por vir. O gibi que conta a história da morte da Tia May me levou as lágrimas. A TIA MAY NÃO PODIA MORRER, ela era a tia que eu nunca tive! Isso me deixou realmente abalado, e me fez abandonar de vez as revistinhas do Aranha.   
 
Confesso.
Nunca gostei dos Rolling Stones. E acho um tédio algumas músicas dos Beatles.
 
Mas nada se compara com o Billy Idol. Acho que fiquei traumatizado, pois num Rock´n Rio desses da vida, o cara não saía do palco e todo mundo, inclusive eu, queria era ver o Guns.
 
Confesso.
Chorei assistindo a Titanic, Ghost, Lista de Schindler e em outras dezenas de filmes, como por exemplo, aquele em que a Susan Sarandon tem câncer e quando morre deixa seus filhos com a Julia Roberts, nova namorada do ex-marido, que ela não gostava no início. Não me lembro o nome desse filme. Acho que só eu o assisti.  
 
E chorei quando a Tia May morreu. Mas acho que já falei isso. É que realmente ela não podia ter feito isso comigo.
 
Confesso que até hoje rezo pela sua alma. 

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