Em Lá menor começo a melodia.
Quando a tristeza toma conta do dia.
Nascendo uma canção sobre alguém, com um amor não correspondido.
Que vem lá de dentro do ventre de um coração partido.
Alterno Ré menor com Dó.
E canto toda a dor de quem ficou só.
Pois tal como um pássaro mortalmente ferido.
Não consegue enxergar na vida mais qualquer sentido.
Evito em tom maior, o Mi e o Lá.
São notas felizes, não parecem encaixar.
Mas o Sol intercalado com o Mi menor.
Embalam a melodia, cujo tema sabemos de cor.
Assim vou tocando. Cantando. Dedilhando as cordas do meu violão.
Quando percebo que chegou a hora de criar um refrão.
Nestas horas sempre me socorro com o Fá.
E um parceiro para ele, começo a buscar.
Acho que bem fluirá se eu puser um Lá.
Não o maior, esse já disse que não dá.
Mas o menor, que dá o tom da melancolia.
Pronto: Fá com Lá menor. E assim escondemos a alegria.
E para esta canção terminar com um tom mais colorido.
Nada melhor do que um Si sustenido.
E a letra lembrará que o sol continuará a brilhar.
E que tudo passa. E esta canção também passará.
Para que um dia possamos resgatar.
Aquelas notas felizes, que hoje não pudemos usar.
Em tom maior: o Mi e o Lá
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