quinta-feira, 25 de abril de 2013

O poeta persistente

Um poema rimado eu tento escrever.
E penso se alguém vai ler.
Pois fazer as rimas dá trabalho
E não há como pegar um atalho.

A primeira estrofe eu já escrevi
E o tema ainda nem escolhi.
A segunda não traz qualquer mensagem
E a terceira já pede passagem.

Que poeta de araque eu sou.
Nem sei que tema eu dou.
Poema sem assunto, que não diz nada
Bem vagabundo, é roto, de nonada.

E sem nada para dizer
Não vejo o que fazer.
A poesia ficará banal
Já que a última estrofe está no final.

Mas não me dou por vencido,
E escrevo um epílogo intrometido.
Só pra dizer que se hoje eu não fui feliz,
Um dia eu serei e ainda vão me pedir bis.

Pois sou um poeta persistente
Não desisto. Sigo em frente.
E prometo que pensarei em algum tema
Quando escrever o próximo poema.

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